Dedos em luvas de poesia
percorrem minha nuca,
e como nunca,
desalinham meu ser.
Dedilham em minha cintura
partituras surreais,
madrigais,
sensuais...
Poemetos ou soneto
tanto faz,
teu lirismo é abismo
que me compraz.
(Rose Tunala)
Imagem Google: O abismo da alma - óleo sobre tela de Guilherme Faria